Naquela manhã de 13 de julho de 2000, quarta feira, Juan Castro Almirez de 22 anos foi encontrado sem vida dentro de sua cela em um presídio na cidade do Novo México. Segundo o responsável pela supervisão das celas quando chegou ao local encontrou Juan dependurado pelo pescoço amarrado com pedaços de lençol no teto de sua cela. Em cima de sua cama tinha uma bíblia, um maço de cigarros e um pedaço de papel higiênico. Nesse pedaço de papel enrolado dava para ver que tinha algo escrito e ao abri-lo o agente verificou a carta que continha a seguinte mensagem:
Não sei se vou para o céu ou para o inferno e sinceramente, talvez eu nem acredite de verdade nessa bobeira toda. Quando vocês virem essa carta eu provavelmente já devo estar morto, mas não sem antes deixar aqui o meu desprezo por todos aqueles que colocaram a mim, um homem inocente, neste inferno chamado de prisão. Fui torturado, estuprado, espancado e sofri todo tipo de atrocidade aqui dentro e estou decidido a colocar um fim nesse sofrimento hoje. Sim! É como eu disse, sou inocente! E vou contar nas linhas abaixo o que realmente aconteceu naquela noite 5 anos atrás!
Eu estava na minha casa quando recebi um telefonema do meu amigo Frederico para ir até a sua casa. Ele disse que tinha um problema urgente e precisava de minha ajuda. Andei algumas quadras ate a casa dele e chamei no portão para que ele viesse me receber. Veio rápido, isso é que é um bom amigo – disse ele me conduzindo para dentro da sua casa. Ao entrar vi que as luzes estavam apagadas mas vinha o som de um radio mais ao fundo da casa - siga a música disse Frederico fazendo um sinal para que eu seguisse em frente. Ao chegar na porta do seu quarto onde o som estava consideravelmente mais alto ele me pediu para esperar e quando a porta foi aberta eu vi 3 garotas bêbadas e seminuas, eram duas morenas e uma loira de tirar o folego e nisso Frederico me empurrou para dentro do quarto, entrou e fechou a porta. Uma das morenas começou a me beijar e antes que eu percebesse estávamos todos nus no meio de uma grande orgia. Tinha muita bebida no local, várias garrafas pelo chão e dentro da pequena geladeira em um dos cantos do quarto e cigarros, muitos cigarros. Bebi bastante e ao mesmo tempo penetrava cada uma das garotas, cigarros acessos deixavam aquela cortina de fumaça no ar e a nossa pequena festinha continuava.
Continuamos assim durante algumas horas, até que certo momento uma das garotas sugeriu de fazermos uma brincadeira. A proposta era simples, todos sentariam em um círculo e uma garrafa vazia ia ser girada sendo que da forma que acabasse o giro quem estaria no mesmo sentido do fundo da garrafa faria sexo oral em quem estivesse no sentido do bico. Outra delas riu e disse que essa brincadeira era muito infantil e sugeriu algo que me deixou meio desconfortável. Essa proposta era de desenhar um círculo em uma pequena mesa que estava ali, dentro desse círculo se faria um pentagrama, se colocaria ainda uma taça com água no meio do pentagrama e cada um de nós acenderia uma vela e colocaria em cada uma das pontas do pentagrama. Porém, enquanto eu achei a ideia absurda Frederico riu e começou a pegar os preparativos para que tudo começasse. Ainda tentei dizer a ele que não gostava de coisas assim, mas ele olhou no fundo dos meus olhos sorriu e disse - Que isso Almirez? Vamos chamar o tinhoso pra participar da festa, o máximo que vai acontecer é de alguém passar a mão na bunda dele e ele gostar! - Com isso todas as garotas riram e eu fiquei parado me sentindo meio idiota.
Os preparativos estavam prontos e então Frederico colocou uma vela em minha mão. Fiquei olhando aquela situação com um mal pressentimento e uma das meninas olhou para mim e disse - seja macho homem! Vai ficar parado ai até quando? - Novamente todos caíram no riso e então eu peguei a caixa de fósforos, acendi a vela e coloquei em uma das pontas, depois cada um fez o mesmo. Após a última vela ser acessa a garota que propôs a brincadeira disse que só faltava um toque final então cortou o seu dedo com um abridor de garrafa e pingou uma gota de sangue no meio da taça com água. Assim que o sangue encostou na água a lampada do quarto estourou e a água na taça ficou toda vermelha como se fosse sangue. Todos ficaram em silêncio assustados até que a garota disse em voz alta:
"Belial! Satanás! Lúcifer! Belzebu! Venha e tome este cálice de sangue em oferenda ao teu nome!"
"Vamos voltar a brincadeira anterior, mas dessa vez no lugar sexo oral, quem estiver na ponta da garrafa vai escolher uma parte do seu próprio corpo para ser cortada!"
Frederico se levantou e veio para cima de mim com tudo, mas antes que ele pudesse me bater foi jogado contra a parede e todos viram ele pendurado pelo pescoço e um buraco enorme se formar na parede - Informe que da próxima vez o jogo vai acabar -disse Ele e eu o fiz.
Todos estavam sentados novamente e então a garrafa começou a rodar sozinha e parou com o fundo para o meu lado e o bico apontando a garota loira. Antes que pensasse em qualquer coisa ela disse - mão esquerda - e o demônio sorriu. Eu me levantei, Ele olhava para mim e ria loucamente, peguei a faca e por mais que pensasse que isso era errado não pude me controlar para não cortá-la. Peguei a faca e mal encostei na mão dela e a mão se soltou caindo no chão e jorrando bastante sangue. Ela gritava de dor e assim que voltei para o lugar onde estava sentado parecia que tinha acabado de sair de um transe. Não podia acreditar que tinha cortado a mão daquela garota e nem que ela tinha deixado tão pacificamente e vendo o punho dela amputado tive vontade de vomitar, mas antes disso a garrafa começou a rodar novamente e desta vez o fundo estava para a garota que acabei de cortar e a ponta mirava em Frederico. Ouvi incrédulo dizer "joelho esquerdo" então olhei para o lado e ele estava imóvel como se fosse algo muito natural, todo o medo de segundos antes tinha sumido dos olhos dele. A garota se levantou sem expressão alguma no rosto, nem medo, nem raiva, nem tranquilidade, NADA! Até o momento que ela começou a enfiar a faca na perna dele bem do meu lado. tentei correr, mas meu corpo não se movia, olhei para o lado e as outras garotas também estavam apavoradas, mas nenhuma delas parecia pensar em fugir dali. Quando a garota terminou de mutilar Frederico e virou-se para voltar ao seu lugar, Frederico começou a gritar muito, a quantidade de sangue que jorrava era incrível. Neste momento uma das garotas se levantou e foi em direção a porta e com isso Ele a pegou pelos cabelos, jogou e encontro a parede e depois a pegou pelas pernas rasgando ela ao meio. Todos nós ficamos imóveis perante aquela cena. Simplesmente não dava para acreditar!
A garrafa girou novamente e eu quase não podia manter minha respiração, e então a garrafa parou com o o fundo para Frederico e a ponta para a garota morena. Pescoço - disse ela - e o demônio olhou com uma cara de decepcionado. Nisso Frederico Levantou-se sem expressão alguma da mesma forma como a garota loira tinha feito antes e apoiando-se com uma das mãos na mesas e na perna restante ele golpeou o pescoço da garota até que sua cabeça caísse no chão. Ele se sentou e agora restam apenas eu, Frederico e a garota loira. Frederico agonizava com a dor e a garota estava estava quase em choque olhando para o braço sem mão e então a garrafa parou novamente com o fundo para mim e a ponta para a garota. Foi então que percebi, ela deu um sorriso trêmulo e pude ler nos seus lábios sem voz "pena que vai acabar assim" e no instante seguinte ela perdeu todas estas emoções e disse - braço direito. Tentei relutar de toda forma que pude e enquanto isso Frederico em meio a gritos de gemidos de dor perguntava: O que você está fazendo com a gente Almirez? Por que você está fazendo isso?
Eu mutilei o braço da garota e como ele ainda não tinha se soltado eu a joguei no chão, pisei no peito dela e segurei seu braço forçando-o para cima. Neste momento policiais entraram no quarto e viram a garota morta partida ao meio, a outra garota decapitada por Frederico, Frederico com a perna amputada gritando que eu era o culpado de tudo e eu arrancando o braço da garota loira sem um ferimento sequer. Fui preso e espancado, mas quando os policiais me batiam eu via os mesmos olhos daquele demônio olhando para mim e rindo. Quando fui julgado os olhos do juiz e dos jurados eram os mesmos olhos demoníacos. Ainda agora enquanto escrevo isso vejo os olhos dele no carcereiro ao lado de fora de minha cela. Neste último momento me lembro das palavras daquela garota: "pena que vai acabar assim".
I'm watching you...
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